Autor (a): Lisa Genova
Editora: Nova Fronteira
Ano: 2009
Páginas: 283
Sinopse: Aos 50 anos, Alice
começa a esquecer. No início, coisas sem importância, como o lugar em que
deixou o celular, até que, um dia, ela se perde a caminho de casa. Um
diagnóstico inesperado altera para sempre sua vida e sua maneira de se
relacionar com a própria família e o mundo. E, quando não há mais certezas
possíveis, só o amor sabe o que é verdade.
Quando terminei de ler esse livro, sentia
como se um buraco tivesse sido aberto em meu peito. Um buraco bem profundo. Eu
não conseguia parar de pensar nele, e provavelmente qualquer pessoa, após
chegar à última página, não conseguiria parar de pensar.
Para Sempre Alice conta a história de Alice Howland, uma doutora em psicologia da Universidade de Harvard, profissional bem-sucedida, competente e respeitada em sua área, sempre exerceu controle sobre absolutamente tudo, jamais se esquecia de algo, até que um dia, ao sair de casa para caminhar, não soube o caminho de voltar. Era uma doença. Era o infame e destruidor mal de Alzheimer.
Para Sempre Alice conta a história de Alice Howland, uma doutora em psicologia da Universidade de Harvard, profissional bem-sucedida, competente e respeitada em sua área, sempre exerceu controle sobre absolutamente tudo, jamais se esquecia de algo, até que um dia, ao sair de casa para caminhar, não soube o caminho de voltar. Era uma doença. Era o infame e destruidor mal de Alzheimer.
Acompanhar a luta de Alice contra a perda
de sua identidade e pensar nas pessoas cujas memórias pouco a pouco vão se
desintegrando, nos enche de uma enorme tristeza. Ver toda uma existência dia
após dia transformando-se em retalhos, se apagando, desaparecendo, até não
sobrar absolutamente nenhuma lembrança. É como se você deixasse de ter passado,
apenas o presente, que amanhã provavelmente deixará de existir também. Alice,
que tinha a vida tão perfeita, de repente a vê desmoronar. No livro, fica bem
claro o papel que a família deve assumir nesses casos. Por mais impactante que
seja, a última coisa que a pessoa com Alzheimer necessita é que a tratem de
forma diferente, como uma criança ou um deficiente mental. Ela precisa de
apoio, da demonstração de amor daqueles que ela um dia também amou tanto,
embora hoje tenha esquecido seus nomes.
Para Sempre Alice é tão real que a gente se
pergunta se nossos esquecimentos podem chegar a ser um sinal.
Não deixem de ler esse comovente livro. Ah, o trailer da adaptação para o cinema vocês conferem abaixo:
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