13 janeiro 2015

Resenha - Na Ilha


Livro: Na Ilha

Autor (a): Tracey Garvis Graves

Editora: Intrínseca

Ano: 2013

Páginas: 288

Sinopse: Anna Emerson é uma professora de inglês de 30 anos desesperada por aventura. Cansada do inverno rigoroso de Chicago e de seu relacionamento que não evolui, ela agarra a oportunidade de passar o verão em uma ilha tropical dando aulas particulares para um adolescente. T.J. Callahan não quer ir a lugar algum. Aos 16 anos e com um câncer em remissão, tudo o que ele quer é uma vida normal de novo. Mas seus pais insistem em que ele passe o verão nas Maldivas colocando em dia as aulas que perdeu na escola. Anna e T.J. embarcam rumo à casa de veraneio dos Callahan e, enquanto sobrevoam as 1.200 ilhas das Maldivas, o impensável acontece. O avião cai nas águas infestadas de tubarão do arquipélago. Eles conseguem chegar a uma praia, mas logo descobrem que estão presos em uma ilha desabitada. De início, tudo o que importa é sobreviver. Mas, à medida que os dias se tornam semanas, e então meses, Anna começa a se perguntar se seu maior desafio não será ter de conviver com um garoto que aos poucos torna-se homem.


Relacionamentos em livros em que há uma notável diferença de idade entre o casal principal, não despertavam muito meu interesse. Agora, será que isso me incomodou em Na Ilha? Nem um pouco. Nunca torci tanto para um romance dar certo. Quando encontrei o livro na livraria um tempo atrás, estava na vibe de A Lagoa Azul (exatamente, tinha assistido o filme pela 46704213 vez àquela semana) e então resolvi arriscar e levei para casa. Agradeço ardentemente ao filme pela influência. O livro é maravilhoso!


Anna, 30 anos, professora, presa em um relacionamento sem futuro, decide passar o verão nas Ilhas Maldivas dando aulas a T.J., um adolescente de quase 17 anos com hormônios inquietos e que a achava muito, muito atraente e bonita. No entanto, o pequeno avião fretado que os levariam para as Maldivas cai no mar depois que o piloto sofre um ataque cardíaco e os dois acabam presos numa ilha. Sem nada, sem ninguém. Depois disso o que vemos é uma luta incessante por sobrevivência. Logo os dias se transformam em semanas, que se transformam em meses, que transformam-se em anos. Anna e T.J. desenvolvem uma ligação em meio ao drama vivido, sem abrigo, sem água, sem alimento, vendo suas esperanças de serem resgatados definhando enquanto o tempo passa. Anna, porém, vê-se travando outra batalha: sua atração por T.J. que, agora aos 18 anos, barba crescida e músculos desenvolvidos, havia se transformado em um homem.
E é aí que acontece a coisa mais apaixonante na história. A autora soube conduzir com muita sensibilidade e simplicidade a relação deles desde o momento em que se veem presos na ilha e a leitura torna-se encantadora, como os personagens. Amei e recomendo muito para quem curte um belo drama/romance.

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