30 maio 2015

Resenha - Cidades de Papel


Livro: Cidades de Papel

Autor (a): John Green

Editora: Intrínseca

Ano: 2013

Páginas: 368

Sinopse: Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma. Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte. Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.


Indicando o livro mais falado do momento do John Green, Cidades de Papel. Mais um romance adolescente. Quentin é um nerd que nutre uma paixão platônica por sua vizinha Margo, uma das garotas mais populares da escola. Eles foram melhores amigos na infância, inclusive até encontraram um homem morto no parque que costumavam brincar, mas ao longo dos anos tomaram caminhos diferentes. E apesar do distanciamento, eles jamais esqueceram aquele dia.

Foi na noite de 5 de maio que Quentin foi surpreendido por algo que não acontecia há anos: Margo aparece na janela do seu quarto. Ela está vestida de preto, com o rosto pintado, diz que precisa do carro de sua mãe e o convoca para ajudá-la em um plano de onze vinganças contra seu namorado e alguns amigos. E claro, ele topa. Não só topa como elege a noite em que ajudou Margo a se vingar de várias pessoas como a melhor de sua vida. No dia seguinte ele vai para a escola imaginando como seria quando encontrasse Margo. Só que ela não aparece. Nem no outro dia. Nem nos próximos dias. Ela havia desaparecido. 

Margo, no entanto, deixara algumas pistas, para ele, o que faz com que Quentin reúna os amigos para saírem em uma missão: encontrar Margo Roth Spiegelman. Tudo leva a crer que ela fugiu para as Cidades de Papel, o que Quentin não faz ideia de onde fica e o que é.

Gostei da proposta do livro, achei interessante, por instigar a curiosidade no leitor em descobrir o paradeiro da Margo. Além disso nos traz várias reflexões, em especial de que intimamente muitas pessoas não são como aparentam. A leitura é fluida, bem estilo a la John Green, com quotes e metáforas, me peguei rindo diversas vezes. Mas confesso que considerei em alguns momentos cansativa a obsessão do Quentin em encontrar Margo.

Nem preciso comentar que o livro é bem escrito, que o John mais uma vez deposita seu talento em narrativas inteligentes. A trama gira em torno do sumiço da Margo, e há todo aquele clima de mistério e suspense. Gostei muito de ler e com certeza verei nos cinemas a adaptação, que estreia dia 9 de julho.


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