18 outubro 2015

Resenha - Eu amo Paris


Livro: Eu amo Paris

Autor (a): Lindsey Kelk

Editora: Fundamento

Ano: 2014

Páginas: 280

Sinopse: Angela está a caminho da cidade mais romântica do mundo: Paris. Um lugar perfeito para o amor... e problemas! Depois do alvoroço em Hollywood, Angela volta à amada New York. Sua vida está perfeita novamente: tem o emprego dos sonhos na badalada revista The Look e está a um passo de ir morar com Alex, seu namorado lindo e sexy. Então, quando ele é contratado para tocar num Festival em Paris e a convida para ir junto, ela aproveita a oportunidade para escrever um guia de viagem sobre a cidade mais romântica do mundo! Munida de muito estilo e determinação, Angela explora as charmosas ruas de Paris em busca de destinos descolados para o seu artigo. Mas logo ela percebe que há algo muito errado... Parece que alguém está sabotando seu trabalho! Sem Jenny por perto para aconselhá-la, Alex ocupado com os compromissos da banda e, de quebra, a "ex" de seu namorado a atormentando, Angela sente que seu emprego está por um fio e que sua vida amorosa está desmoronando. Estando tão perto de sua casa em Londres, ela pode largar tudo em Paris e voltar para a segurança de sua família. Mas é isso mesmo o que ela quer? Perder seu emprego é uma coisa, mas e quanto a perder Alex? É hora de Angela descobrir o que realmente importa em sua vida...Confira as aventuras de Angela em Eu Amo Paris! 
De volta com o terceiro livro da série Eu amo (I heart). Pelo que parece, a inglesinha Angela Clark não consegue ficar longe de confusão. Em ‘Eu amo Paris’, a vida da nossa protagonista continua sendo uma grande aventura e ao mesmo tempo uma constante atrapalhada. Ta, dessa vez nem foi tanto sua culpa, mas a Angela continua pecando no quesito “como resolver meus problemas”.

Seu namorado roqueiro, hipster e gato a convida para acompanhá-lo num festival de música que acontecerá em nada mais, nada menos que a cidade mais apaixonante do mundo: Paris. Angela, que havia sido intimada a escrever um artigo para a revista Belle, aproveita a ocasião para escrever um guia de viagem sobre a cidade do amor e da elegância, oportunidade que ela não poderia de nenhuma maneira falhar.
"Bem", pensei, tocando a ponta dos cabelos, conferindo as pontas duplas e suspirando, "pelo menos será divertido em Paris".
A partir daí você espera tratar-se da viagem mais maravilhosa da vida da Angela. Afinal, ela estava em Paris, acompanhada do namorado, e escreveria um guia para uma revista importante. O que poderia dar errado?


Bem, como estamos falando da Angela, é claro que nada acontece de maneira fácil e simples. Até que no início parecia que tudo caminharia bem. Claro, com exceção do fato que a Angela não conseguira embarcar com o namorado no mesmo voo e o “probleminha” com a mala, deixando-a num estado pré-depressivo ao constatar que chegara a Paris apenas com a bagagem de mão. Bom, pelo menos ela tinha o cartão de crédito que a Spencer Media lhe disponibilizara e uma assistente da Belle francesa para ajudá-la com o artigo, Virginie.

Na verdade, a ida a Paris acaba sendo uma viagem de descobertas. Sobre o passado amoroso do namorado e sobre o caráter de pessoas relacionadas ao seu trabalho. Angela acaba conhecendo a mulher que partira o coração de Alex antes de conhecê-lo e que agora parecia querê-lo de volta.
"Como conhece Paris tão bem? E não é só coisa de turista. Sabe onde ficam os bares sem olhar no mapa, sabe onde as pessoas se encontram à noite. Pode falar, garoto. Como é?"
"Certo, mas não pire. Eu namorei uma garota em Paris e passamos algum tempo aqui. Só isso. Paris não é uma cidade enorme, você acaba se achando rápido."
"E por que acha que isso me faria pirar? - perguntei com uma voz fina, muito fina. - Estou ótima."
"Acho que é porque nunca falamos dos nossos passados desde, você sabe, a primeira vez - ele disse, os olhos verdes ainda cautelosos. - Enfim, foi há muito tempo."
Eis que chegamos à parte que me incomodou em vários momentos. Angela parece ter regredido com sua imaturidade. Ela parece sempre correr pelo caminho mais difícil e tomar as atitudes mais irracionais. Sem contar a falta de comunicação entre ela e o Alex que se repete neste livro, assim como no segundo. Bom, pelo menos ela se redimiu comigo ao tomar uma decisão inteligente (aleluia) um pouco perto do final do livro. Não que isso tenha mudado meu carinho pela personagem. Apesar de algumas burradas, continua sendo uma querida rsrs. E qual mulher não faz burradas? Não toma atitudes impensadas e às vezes é imatura? Na verdade até o Alex me deu nos nervos, mas foi em um ou outro momento. Impossível diminuir meu amor por ele!


E claro, não poderia deixar de mencionar a escrita da Lindsey Kelk, que é o toque mágico de nos fazer apaixonar pela série. É uma leitura fluída, divertida. Você não consegue largar o livro até terminá-lo. E sua descrição dos lugares? Incrível como ela tem o poder de nos transportar para dentro da história. Você se sente estando em cada um daqueles lugares, mesmo se você nunca esteve neles. 
"Sempre pensei que Paris fosse uma cidade noturna, com a Torre Eiffel brilhando, o Moulin Rouge, os bares e cafés; mas, ao amanhecer, a cidade suspirava e cochichava. Não era preciso gritar, todos aqui eram refinados demais para isso. Paris era a cidade que eu queria ser quando crescesse. Se é que um dia eu ia crescer."
Estou muito ansiosa pelo quarto livro da série, Eu amo Las Vegas, e já imagino a caminho mais situações hilárias para a nossa alegria.

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